É oficial, meus queridos. Estamos fechando. Depois de tanto tempo, e tão bons momentos de descontração, desenvolvimento e ótima jogabilidade, decidimos fechar o Camp Jupiter RPG.
Deixamos salvas aqui todas as fichas, missões, treinos e eventos para quem quiser as histórias dos seus personagens!
Aproveitando este ensejo, agradecemos a todos que colaboraram com o CJRPG, seja admnistrando, moderando ou apenas jogando conosco. O nosso muito obrigado!
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Assunto: A Trama Qui Nov 14, 2013 11:54 pm
Titanomaquia
Seis Meses Atrás...
- Então este é o plano, depois de tantos milênios? – perguntou o homem de expressão gélida e olhar vazio, enquanto folheava um jornal qualquer.
- Tem ideia melhor? – respondeu o adolescente, que devia ter uns 19, mas nos olhos, tinha milhares de anos. Ao que o outro respondeu apenas levantando os ombros como quem diz “tanto faz”.
O adolescente revoltado bateu a mão com força na mesa, e aproximou seu rosto do outro homem, reduzindo seu tom de voz de um jeito assustador. Apesar disto e da visível ira do rapaz, o homem gélido e insensível não parecia se importar. – Deixa eu dizer de novo antes que eu te faça voltar pro Tártaro, idiota! Vou conduzir Tifão e o exército que estou recrutando para Mahattan, para derrubar o Olimpo. – ele disse movendo as peças de um tabuleiro de xadrez, de modo que parecia desordenado, mas nos quais cercavam o rei e a rainha brancos com os soldados, torres e cavalos do outro tabuleiro.
- Maaaaas... – ele disse apontando para o canto do tabuleiro, em que estava uma torre e as demais peças do canto esquerdo do lado branco, intocadas. - Sabemos que os romanos estão deste lado, ao Ocidente, como foi na época de Constantinopla e Roma. Assim que perceberem o perigo, vão se preparar para a guerra. Ou vão perceber que devem guardar a entrada do Submundo com unhas e dentes. Ou os dois. Precisamos manter o olho nesses, pois são tão perigosos quanto esses graecus.
Sem pronunciar sequer uma palavra, o outro homem moveu algumas peças do tabuleiro, usou o bispo e outros soldados para cercar o lado esquerdo do tabuleiro. - Sim, isso eu entendi, Saturno (Cronos). – Ele disse enquanto continuava arrumando as peças a seu bel prazer. - E vou concentrar minhas forças no Ótris, com Atlas, enquanto você estará no Princesa Andrômeda pelo Mar de Monstros. Vou contar com quem?
- Ora, Crio... – disse Saturno (no corpo de um garoto chamado Luke), sorrindo de um jeito não-convincente, demonstrando satisfação pela conversa ter fluído melhor quanto aos planos. - Você terá monstros formando a horda do exército – disse apontando para os soldados do tabuleiro - Terá semideuses desertores... – disse, dessa vez apontando para as torres - E deuses menores do panteão romano, e alguns outros titãs. Somnia estará comigo, Trivia com você. Não acho que você precisará de mais que isso, Crio. - Com uma pausa breve no que falava, fez um breve estudo do que via no tabuleiro. - ...Eu estarei em Manhattan e derrubarei Júpiter. Oceanus cuidará de Netuno, evitando qualquer ajuda sua em batalha, e você, estará às portas do reino de Plutão. Os três grandes cairão em nossas mãos.
Com o rei, a rainha e o bispo do tabuleiro negro, Saturno derrubou da mesa o rei, a rainha e o bispo das peças brancas, e empurrou as peças negras sobre as peças brancas, demonstrando assim que os monstros, semideuses e deuses aliados aos titãs teriam supremacia na guerra sobre os Olimpianos e seus ajudantezinhos. Distraídos com a conversa e o movimento das peças, não perceberam Prometeu se aproximar com uma caixa, e encarou o jogo sobre a mesa, depois olhou pausadamente para a cara de Saturno e de Crio.
- Vocês não sabem jogar xadrez?
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Tempos Atuais...
Os Aliados de Crio – O Lado Negro
É em São Francisco, capital californiana, que se encontram as ruínas do Monte Ótris, a capital rival do Olimpo que serve de base para os titãs se prepararem para sua Grande Guerra. Atualmente o Ótris se encontra no topo do monte Tamalpais, em São Francisco, fazendo assim, a cidade ter a névoa mais espessa que em qualquer outra, tampando bem os olhos dos mortais. Na entrada do tal monte, se encontra as ninfas do pôr-do-sol, as Hespérides, que habitam o Jardim, um dos muitos jardins de Juno.
O Monte Ótris, com suas colunas gregas de mármore negro quebradas e caídas no chão, e suas pequenas construções detalhadas com ouro, se encontra a união do Céu e da Terra, onde antigamente Urano e Gaia se encontravam. Atlas permanece ali, segurando os céus e se apoiando na terra… Na base do monte, mais inacessível para quem não o conhece, estão as fortalezas que abrigam e treinam os monstros e semideuses que optaram por lutar contra os deuses ao lado de Crio e os demais titãs. É o refúgio deles, onde também os deuses não podem chegar devido à proteção dos titãs.
Prevê-se que num futuro próximo, os dias de Nova York estarão contados, o Empire State está prometido para ruir e sucumbir ao poder dos titãs, e do outro lado dos EUA, o estrago não será menor. Como deixar os romanos em paz? Como deixar a entrada para o Submundo acessível assim? Como deixar o poderoso Monte Ótris sem sua presença? Prevendo o estrago que estava para acontecer nas terras romanas, Lupa apenas ordenou aos pretores que nenhum legionário fosse para o Monte Ótris sem sua ordem ou permissão, e que também não ousassem atravessar o Mar de Monstros.
Apesar de não terem entendido ao certo o porquê, a ordem era clara e perfeitamente executável. Nenhum legionário iria para o Monte Ótris, nem para o Mar de Monstros, quaisquer que fossem as circunstâncias. Como Lupa não costuma se comunicar diretamente com os pretores, já sabíamos que tínhamos um problema sério a vir. A intuição semideusa dos pretores, centuriões e senadores era óbvia: treinar, treinar, e treinar mais. Havia perigo pela frente.
A legião parecia estar em déficit conforme alguns semideuses deixavam a legião, ou saíam em missão sem retornar. Em sonho, um dos pretores via um exército de semideuses aumentando de número, reconhecia rostos de legionários juntamente a monstros, e assim não sabia se deveria se encher de repulsa, ódio, ou temor. Seja qual for o objetivo dos desertores, sabe que o perigo que se aproxima não é pequeno.
Por Vênus, do amor, da beleza, patrona de Roma.
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Vênus Deuses
Mensagens : 168 Data de inscrição : 13/04/2012
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Assunto: Re: A Trama Sex Nov 15, 2013 12:53 am
A GUERRA EM GELO
Seis meses se passaram desde que “o acontecimento” perturbou a paz do Acampamento Júpiter. Um titã invadiu o lugar até antes chamado “seguro”, trazendo consigo uma série de acontecimentos de cunho inferior, porém de grande importância também. Campistas e mais campistas haviam sumido, e uma única hipótese cunhava as ideias dos pretores: eles haviam se aliado a Saturno. As notícias não eram boas... Fillipo já não dormia direito havia quase um mês. A preocupação o assaltava durante o dia, os pesadelos vinham durante a noite. O receio de não ser um bom líder e a ansiedade pelo que estava por vir eram constantes companheiros. Martin, seu namorado centurião e fiel escudeiro, o ajudava com planos de batalha e pesquisava feitiços e encantamentos incansavelmente... Julianne parecia um pouco avulsa a tudo. Mais dura, mais rígida e ao mesmo tempo mais sentimental, parecia não ter superado o fato de que seu ex-namorado Brandon ter mudado de lado, em favor dos titãs. A pretora talvez achasse que havia esperança para ele. Um sentimento tão profundo que talvez nem ela mesma soubesse, a despeito de ser uma filha de Vênus. Os treinos haviam sido dobrados... E os centuriões passavam a exigir mais dos campistas de sua Coorte. O ritmo era acelerado, mas depois de meio ano passado, todos já haviam se acostumado. Filhos de deuses ligados à magia – como Mercúrio, Trivia e Angita – e que tivessem determinadas habilidades eram reunidos praticamente todos os dias para juntos encontrarem defesas e ataques mágicos que fossem eficientes. Aqueles que podiam ver o futuro, o passado e o presente, em especial o Áugure, tentavam interpretar suas visões. A alegria da nomeação dos pretores e as festividades que ocorriam quase sempre pareceu esmorecer de repente. Já não se viam pessoas rindo nas ruas. Estas mesmas pessoas estavam com armas e artefatos, treinando suas capacidades físicas, treinando seus poderes... Treinando... Casais eram vistos sempre juntos, como se não tivessem tempo a perder com a guerra iminente. Em Nova Roma, a transformação era ainda maior que no Acampamento Júpiter. A cidade todos os dias acordava cedo e todos os ex-legionários eram chamados aos treinos diários. Centuriões estavam exigindo que mesmo aqueles que fossem muito jovens ou muito idosos treinassem três vezes por semana, para o caso de precisarem. Os romanos não reclamavam. Pelo contrário, se empenhavam para defender seu amado lar. Mas nenhuma mudança era maior do que a expressão das pessoas. Enquanto os prédios se mantinham no lugar, a arquitetura magnífica se mantinha e a cidade se preparava para a batalha, as pessoas se preparavam inconscientemente para perder muitos de seus amigos e familiares, mesmo com a vitória. A batalha não seria simples e os semideuses e legados sabiam muito bem disso. Um sorriso era algo incrivelmente raro de se ver. Entre os legionários, olheiras e cansaço eram visíveis e tangíveis o tempo todo. Aqueles que tinham habilidades singulares eram vistos ainda mais acabados, exauridos de suas forças para controlar cada vez mais seus poderes. Por vezes, os pretores davam a ordem de convocar a Fulminata no meio da madrugada para um simulação surpresa. “É necessário estar preparado para tudo.” Era a declaração deles. Os legionários sonolentos concordavam e treinavam. Logo a maioria estava se acostumando a dormir pouco para recuperar a energia. Aqueles que possuíam talento com ervas vendiam energéticos a preços altos, e o estoque se esgotava rapidamente. Até mesmo alguns centuriões aderiram às compras massivas de energéticos. Certas pessoas ganhavam dinheiro com a guerra. Nova Roma estava tensa com a guerra. Mas ainda assim, havia uma chama que não poderia ser apagada. A XII Legião Fulminata sabia que tinha uma chance. Eram legionários, eram semideuses, eram legados. Eram romanos. E a chama que ardia em seu peito era a esperança...